domingo, 26 de junio de 2011
Pinchao en Brasil, parte 1 y espero que última
sábado, 25 de junio de 2011
Y el camino seguía hacia Ouro Preto
Pues allí llegó Barrulas, un lunes por la noche. Rapidamente conoci a grandes pacos que estaban en el mismo hostel que yo. Entre ellos un pelotudo que llevaba año y 3 meses viajando; vivía de la fotografia y el tio llevaba una muñeca de 2 metros con la que se montaba sus escenas fotográficas, no hay como ser artista!! Y además viajaba con un cochazo del año 73, toda una gran historia.
Ouro Preto tiene mucho por hacer. Es increíble la cantidad de agua, ríos, cascadas y vegetación que tiene este país, así que hubo que hacer una expedición hacia la cachoeira andorinha (golondrina). El equipo era corto de efectivos pero iba sobrado; David, un portugués y Barrulas. Calentamos motores tomando baño en un pequeño río que apareció por el camino. Tras el cigarro de rigor, empezamos a abrirnos camino, bueno, simplemente seguimos la senda que estaba marcada, no fuimos los primeros en ir a ese lugar.
Hubo que acercarse al abismo para confirmar la existencia de agua ahí abajo (estas fotos no son mías, como se puede comprovar en el pie derecho). Tras un rato de caminada llegamos; una caída de agua de por lo menos 20 metros. Nos acercamos arrastrandonos por el suelo, pues da bastante impresión. Parecía que ahí quedaba nuestra escuersión, pero antes, decidimos subir río arriba para ver que encontrábamos. Fue un paseo lindo, no demasiado largo hasta que, merecidamente, recibimos nuestra recompensa.
Pero Ouro Preto por si solo ya se vale una visita, asi que al dia siguiente tocaba dia de paseo, tranquilidad, caminar, entrar a algun museo, y como debe de ser, tomarse una cervecita en frente de una linda puesta de sol.
Antes de partir, conversé un rato con el sapo y la oveja de las montañas preguntando por donde debía continuar...
martes, 21 de junio de 2011
Mucha Suerte Natalia!!!
Aun recuerdo aquel dia en que me desperté con resaca pero con una sensación en el estómago que me hizo levantarme al momento. sali de mi habitación sabiendo que esa sería la última vez y bajé las escaleras camino a tu cuarto. Estaba cerrado. No importaba. Dicen que la ilusión puede con todo y estirando el brazo por la rejilla de tu ventana pude golpearte con un clavo y así, despertaste.
- Vamos?
- Vamos!!!
Desayunamos con la gente de casa, que al igual que nosotros, había amanecido temprano con cierta pena, nos dieron un fuerte abrazo que nos llenó de energía y nos fuimos.
Aquello fua el primero de este mes. Hoy es 19-J. Para la mayoría de los nuestros, hoy es el dia en que las manifestaciones, la coherencia y el sentido comun han vuelto a salir a la calle pidiendo y luchando por algo tan simple como un mundo mejor. A los que estamos lejos nos encantaría poder estar con ellos, poder ser parte de la historia de nuestro país, pero ahora no es posible. Como si de un acto egoista se tratasse, estamos escriviendo la nuestra propia, aunque con gran admiración para todos los que están allí.
El 19-J nos quedará como el día en que nos dimos un fuerta abrazo en la rodoviaria de Salvador de Bahía. Había acabado un grandisima etapa. Una etapa corta pero feliz. Una etapa que nos ha ensenhado muchas cosas y hemos pasado grandes momentos. De tí también mucho he aprendido.
Por desgracia, el viajar contigo, también me ha llevado a conocer la cara que menos me ha gustado de los brasileiros; su obsesión, para mí, en ciertos momento irracional, por las mujeres. Han sido varias las veces en que yo era, simplemente, el amigo de Natalia. Lejos de ofenderme o sentarme mal, en el fondo, lo he agradecido, pues el poder estar tranquilo, sin nadie atosingándome o insistiéndome, es algo que necesito. Simplemente me ha decepcionado darme cuenta de esa manera de ser. Dicen aqui, que en este país no hay hombre ni mujer que pase hambre (por desgracia, sexualmente hablando). Me parece genial, pero quizás esto les hace ser, a veces, como son. Y tampoco quiero generalizar, pues grandes pacos hemos dejado atrás, como Ailton, como Gean, como ... además de todos aquellos con los que hemos vivido en Fortaleza y admiramos y no metemos en este saco. Pero mi intención es contar lo que pienso, veo y siento.
A las 18:00 salía tu autobús camino a Recife, a la misma hora que yo tomaba el mío dirección Ouro Preto. Paradojas de la vida, la idea inicial cuando salimos de casa era ir hacia Salvador, y resulta, que este ha sido el último lugar que juntos hemos conocido y disfrutado.
Samuel Eto, en una entrevista con Michael Robinson, definía su etapa en el Barça, refiriéndo a sus companheros con esta frase:
"Dios tenia guardado esto para nosotros".
Dios (que lo dudo) o quien quiera que sea, pero simplemente, QUE GRANDE!!!!!
sábado, 18 de junio de 2011
Lugares Especiais; Aldeia Hippie de Arembepe
viernes, 17 de junio de 2011
Na beira do Rio São Francisco
Penedo me enamorou. É d'aqueles lugares apenas conhecidos mas con muito encanto e paz. Ja quando chegamos na posada, fui correndo para o banheiro e abri a janela. A paissagem era linda, linda, linda. É um pequeno povo baseado na atividade do rio, que da trabalho a muitas pessoas e alegria as outras. De ruas empedradas (sei não como dizer isto em portugues) e pequenas casa e igrejas, com uma galera tranquila e onde aproveitamos para comer um bom peixe baratinho e descansar.
Era mais o menos as 5 horas, ideal para obvservar o por do sol. Os que me conhecem sabem que sou um amante deste momento. Pouco mas vou dizer, só algumas fotos.
Ficamos dos dias em Penedo, e é que além(además) da paz ainda tinhamos um lugar por decubrir; a maior reunião de pacos da região estava acontecendo lá. No rio, encontramos uma praia lotada (petada) de barracas onde os penedenses dedicavam-se tomar banho e beber muito, muito. Obviamente, como sempre, o Forró soava a todo volumen. Para aqueles que não conheçam o forro é a musica que soa em qualquer lugar, longe de ser poesia, é parecida ao reggeton aunque com un toque menos sexual. Pouco tempo demoró um cara a convidar a gente (em português para falar nos, se fala gente) a uma cerveizinha. Como não há uma sem duas, nem duas sem três, lá estivemos mais de três horas. O dia acabou fazendo fotos com todos os pacos e pacas!!
Um paco, dos pacos
domingo, 12 de junio de 2011
As praias cheias de paz
Saindo de Recife...
Chegamos a um pequeno povo de praia, de ruas de areia, de barzinhos e onde, como em tudo lugar do nordeste brasileiro, o surf faz parte da vida da galera. A idéia era ficar lá por duas noites, mas a magia do lugar, a tranqüilidade e as substancias que os moradores de lá fumam fizeram que demorassem 4 noites lá. Pessoalmente, sempre gostei mais viajar de trankis, sentir-me um pouco do lugar onde estou, no sempre ter que estar perguntado todo, já saber onde é que se come bem e barato, em fim, tranqüilo.
Olha aí oh!!!
Lá conhecemos muitas pessoas, sobretudo jovens que moram ou trabalham lá. Das coisas mais interessantes da viagem é conversar com o povo brasileiro, cada um tem sua história, e quase sempre é fascinante. Estou pensando em fazer uma seção sobre pequenas histórias, mas vamos ver...
Keita?
Foram 4 horas, das 8 da manhã até mediodia, hasta que um cara parou. Eu fui para ele e simplesmente me falou:
- Bora? (que significa, nos vamos?)
Corri para Natalia com a alegria de que tinha dado certo. As vezes é fácil perder a ilusão quando em 4 horas ninguém para, ninguém te fala, nada, mas quando o momento chega, e sempre chega, é increível!
Outra das coisas boas de viajar de carona é estabelecer conversação com pessoagens variados e curiosos. Esta vez o assunto começou fazendo um cálculo do tempo que íamos demorar até o destino:
- Quanto tempo é até Maceió mais o menos?
- Só 3 horas, e se não fora por vocês uma e média.
(Con lo poço que me gusta a mi correr en coche, carretera de curvas a toda leche, PuesmuBieng!!!)
Novamente a paissagem era linda, como se fora a comarca no filme do senhor dos anéis. Mas cada viagem te apresenta novas coisas. De repente, se podem ver conjuntos de casas (se assim se pode falar. Eram feitas de barro, plástico, e pouco mais). Um dos maiores problemas do Brasil e de America Latina é a gestão da terra, os latifúndios. O Brasil, sobretudo o Nordeste, é ainda controlado por poucas famílias que têm o controle da terra, do poder, da política e de todo. Existem movimentos como o MST (Movimento Sem Terra) que lutam contra isto. Estes assentamentos são criados pelo governo para ajudar as famílias pobres a ter um emprego e uma casa. Lá trabalham a terra para receber um salário baixo, muito baixo. Quando têm sorte, mediante a ação do governo, os donos da terra são obrigados a dar pequenas partes às famílias, para que elas gerenciem todo e podam ter uma vida e condições de trabalho mais dignas. O MST e outros movimentos similares são fortes aqui no Brasil e é fácil encontrar informação pela Internet ao respeito, mas a realidade é que enquanto os latifundistas continuem sendo as mesmas pessoas que ganham as eleições dos estadosparece difícil resolver estes problemas.
Em pouco mais de 3 horas estávamos em Maceió, a capital do estado de Alagoas. Cidade parecida a Fortaleza mas menor. Lá ficamos só duas noites, a primeira tranqüilos, e a segunda aproveitamos para ir para um concerto de reggea, Katckafire, que, sinceramente, poderia ter sido melhor. Não sempre sai todo perfeito!!
Um abraço para todos!!
viernes, 10 de junio de 2011
Fotos do post anterior
Este foi o ponto de partida da viagem. O posto de fiscalização de camiões. Caminhando pela carreteira, no Km 17 da BR.
Nosso primeiro camião, um forte alemão dirigido por um cara calado, mas simpático e agradável. Cada dia fazia o trajeto Fortaleza-Mossorró-Fortaleza levando cemento em pó.
As estradas brasileiras são rectas infinitas sem fim. Uma paissagem linda para contemplar. Na direita, o grande motorista do Alemão.
De manhã, rumbo para Recife. O Nordeste do Brasil é a região mais agrícola. Na chegada dos portugueses, se desenvolviu pelo cultivo de cana de açucar, de onde também se faz o segundo melhor invento da historia da humanidade: a cachaça! Depois, quando os holandeses levaram a cana para o Caribe, foi o principo do empobrecimento desta região, que ainda hoje, é a mais pobre do Brasil.
Ao poco de chegar a Olinda, fuimos para praia. Lá, o cara (per dir paco en portugues) da dereita convdidou a uma, duas, três,.. cachaças e terminados o dia com tudos os pacos da cidade tomando qualquer coisa com alcol.
Bonito lugar para passar a tarde conversando e tomando. Entre copa e copa, aproveitavamos para sair e tomar o ar (aire) e rebaixar a bebedeira.
E por último, uma foto da nossa casa em Olinda. Rede (o primeiro melhor invento da histôria da humanidade) em frente do mar, beleza pura (de putissima madre!!)